quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Vitórias...

Cada etapa alcançada marca uma vitória pessoal.



Todas as situações em que nos colocamos a geram momentos de incertezas e o alívio do final alcançado faz surgir a sensação de que cada passo da caminhada valeu a pena.

Lembro das etapas mais duras em que nos colocamos em check, hoje as repasso com mais leveza para ter a certeza de que as lições aprendidas fiquem na memória, norteando uma rota menos sofrida para as próximas vivências.

"Sempre precisei de um pouco de atenção" diz uma música que gosto, mas hoje vejo que esta necessidade, esta carência se refez, se modificou.

Houve um tempo em que clamava pela aventura, pela descoberta, hoje percebo que o que supre a minha carência do passado e gera essa aventura é o conhecimento, gerado e transmitido.

Tenho satisfação em olhar o passado, nem tão distante, mas repleto de pequenas vitórias e me orgulho disto. Me orgulho de ter aprendido as lições e de ter tido a oportunidade de as ensinar.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

O belo no simples...

Em que momento perdemos a conexão com as coisas simples? Quando é que paramos de perceber o belo?

Hoje me deparei com uma cena cotidiana para quem tem filho pequeno, mas que despertou em mim sentimentos de saudade, um "despertar" de um conformismo com a rotina que adquirimos forçosamente ao longo da caminhada.
A cena ocorreu tal qual a descreverei agora:

Um pai, talvez cansado por mais um dia exaustivo de trabalho, buscando seu filho na creche. O menino corre adiante pela calçada e vai, de carro em carro, perguntando ao pai que vem logo atrás: "É este o nosso carrinho?"... e assim vai um por um.
Ao chegarem finalmente ao carro certo, o menino exclama que a lua está linda e eles entram no carro após alguns minutos e vão embora.

Cena chata não é mesmo? Vou contá-la novamente sob outra ótica...

O filho esperou o dia todo pela chegada da saída da creche, após passar a tarde talvez brincando com os coleguinhas, e pula nos braços do pai ao revê-lo... feliz!
Ao saírem na rua ele corre de carro em carro ensaiando uma brincadeira com o pai, a qual este reage de forma extremamente dócil e a cada vez que o menino pergunta: "É este o nosso carrinho?" O pai amorosamente responde: "Não meu amor... vou deixar tu tentar novamente!"
Ao chegarem finalmente, não ao carro certo, mas à resposta certa: "Oba!!! É este o nosso carro filhão!!!", o menino olha para este céu cinzento, carregado, prestes a desabar em uma chuva anunciada e exclama: "Olha pai... é uma Lua... Oi Lua!!!". O pai guarda as coisas que carregava no carro e senta o filho no capô e ficam conversando sobre a beleza da Lua...
Após alguns minutos eles entram no carro e vão embora.

Em algum momento da vida esta ótica da simplicidade... da beleza do simples para de nos acompanhar. Talvez devido aos atropelos do dia-a-dia, talvez por amarguras acumuladas... sei lá.

Só sei que acordei e agora não quero mais voltar a dormir!!!